sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O Príncipe - Maquiavél



Livro: o principe
Maquiavel escreve conselhos para o Monarca, para que possa ter um governo feliz e duradouro, pois o difícil não é conseguir um reino e sim mante-lo.
Se fizer uma obra rapida ninguem vai lembrar...tem demorar pra lembra p te dar valor.
Maquiavel usa em seus discurso essas duas palavras: Virtu e fortuna
 Um homem virtuoso é aquele que aproveitas as oportunidades quando aparecem, que se prepara esperando o momento certo para usar suas ferramentas. E a fortuna, nada mais é do que o destino, com sua roda que gira(ora a nosso favor e ora contra). Maquiavel diz: Feliz aquele que morre antes da roda girar contra você.
Vamos saber um pouco mais sobre esse homem ilustre:
1469-1527
-fundador do pensamento e ciencia da politica moderna = escreveu sobre o Estado e o governo
-renascentista
-usou autores e conceitos da antiguidade classica de forma nova: ex>tito livio (apropriou dele conceitos : Virtù e a fortuna)
-O PRINCIPE
Ele apresenta os tipos de principado( principado é um território governado por um príncipe. É distinto de um reino, normalmente por ser um microestado, outras vezes porque não tem soberania total.) e as suas caracteristicas.
Principe precisa basear suas forças num exercito proprio.
PENSAMENTOS

Etica politica x etica religiosa
Metodo indutivo
Conselhos praticos
Imutabilidade do pensamento humano
a virtù seria a capacidade de adaptação aos acontecimentos políticos que levaria à permanência no poder. A virtù seria como uma barragem que deteria os desígnios do destino.
 deusa romana da sorte e representa as coisas inevitáveis que acontecem aos seres humanos. Não se pode saber a quem ela vai fazer bens ou males e ela pode tanto levar alguém ao poder como tirá-lo de lá, embora não se manifeste apenas na política.
defende a centralização do poder político e não propriamente o absolutismo
Do capítulo 1 ao 14, descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.
No capítulo 15, Maquiavel escreve sobre como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar.
No capítulo 16 é explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. O autor diz que o melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados.
No capítulo 17, defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material "as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança".
No capítulo 18, Maquiavel argumenta que o governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que às vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade.
No capítulo 19, o autor defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.
Do capítulo 20 ao 23, explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.
No capítulo 24 explica porque os príncipes italianos perderam seus Estados e como fazer para que isso não aconteça. Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve "cair apenas por acreditar encontrar quem te levante" já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos.
Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.

Modelos de governo:

Para Maquiavel, o modelo ideal de governo é a República.
Pura: Governar para o bem geral;
Impura: Governar para o bem individual ou um grupo;
Formas de Governo:
Formas                           Pura                                  Impura
Um                            Monarquia                           Tirania
Poucos                    Aristocracia                       Oligarquia
Vários                     Democracia                         Politeia

A tabela acima refere-se a uma definição criada por Aristóteles, levando em consideração o critério qualitativo, e não quantitativo, como fez Heródoto.

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